Aldina Maria Miguel Duarte nasceu em Lisboa, em 1967. Cresceu num bairro social em Chelas. É actualmente uma das fadistas mais celebradas no país e no estrangeiro. Colaborou com alguns realizadores (aparece no filme “Xavier”, realizado por Manuel Mozos, para o qual interpretou A Rua do Capelão) e encenadores. Actuou na casa de Fados de Maria da Fé, o Sr. Vinho. Em Setembro de 2009, estreou o documentário “Aldina Duarte - Princesa Prometida”, de Manuel Mozos, documentário premiado em festivais de cinema nacionais e internacionais. Colaborou também com diversas figuras, como Manuela de Freitas, Maria do Rosário Pedreira, José Mário Branco ou, mais recentemente, Capicua. Aldina Duarte é autora de álbuns inesquecíveis e ainda mentora de vários projetos de difusão do Fado.
Foto de Isabel Pinto
Ariana Vieira, uma jovem cineasta de 24 anos, licenciou-se em Cinema pela Universidade da Beira Interior, na Covilhã. Como estudante trabalhadora, adquiriu experiência profissional em áreas como atendimento ao público e campanhas de sensibilização ambiental. A nível académico, desenvolveu competências em guionismo, produção, realização, imagem e som, especializando-se nesta última. Durante a licenciatura, participou em cinco curtas-metragens no departamento de som e realizou um semestre Erasmus em Espanha. Apaixonada pelas artes, Ariana aspira criar filmes que proporcionem conforto e conexão, tal como muitos fizeram por ela. “Génesis” é a primeira longa-metragem na qual teve o prazer de participar.
«Nasci no Porto em 1966. Escrevo sobre filmes e livros em sítios discretos desde 2004 (actualmente em https://bicho-ruim-blog.blogspot.com). Traduzo (às vezes sem autorização mas sempre com grandes benefícios) textos curtos de autores notáveis. Ainda não desisti de um dia aparecer num filme de Jacques Rivette.»
Provas incriminatórias: C de C, Flop, abril de 2022. Alguns artigos esparsos nas revistas Intervalo e Electra. Texto sobre o trabalho de Pedro Costa incluído em Matériaux - Pedro Costa, de Les Éditions de L'Oeil. Dentro e fora de qualquer cidade (Diálogo entre Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral sobre o trabalho de Regina Guimarães e Saguenail) a ser incluído no catálogo da Cinemateca Portuguesa (a publicar em Junho de 2014).
Aula Rever os filmes (sobre 3 filmes de Alfred Hitchcock) integrada no Curso de Crítica de Cinema — A Forja – 2ª edição. Cinema Batalha.
Traduções editadas: Lágrimas e Santos, de Emil Cioran, Edições 70, novembro de 2022. Uma família em Bruxelas, de Chantal Akerman, BCF, maio de 2023.Traduções em curso: O Camião, de Marguerite Duras. Cadernos 1957-1972, de Emil Cioran.
Daniel Del Negro nasceu em Lisboa e frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema nos primórdios do Bairro Alto. Foi uma figura importante da direcção de fotografia dos anos 80 e 90 do cinema português, colaborando com cineastas como Joaquim Leitão, Vítor Gonçalves ou Rosa Coutinho Cabral. Foi professor na Escola Superior de Teatro e Cinema e é autor de um filme único como realizador: “Atlântida – Do Outro Lado do Espelho” [1986].
Eduardo Calheiros Figueiredo (n. 1984), licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, advogado. Paralelamente à sua actividade profissional, faz parte da direcção da associação cultural Zoom, sediada em Barcelos, à qual preside desde 2018. Tem publicado artigos no âmbito das artes plásticas, com particular destaque para a obra de Avelino Sá, tendo contribuído para revistas e publicações, incluindo-se nestas, entre outras, a Sociedade Martins Sarmento ou a Sistema Solar/Documenta. Traduziu, para os Artistas Unidos, peças de Enda Walsh, Simon Stephens, Kieran Hurley, Gary McNair, Robert Icke e Duncan Millan.
Nasceu e cresceu na Irlanda do Norte num ambiente de instabilidade social e política, o que a despertou para as humanidades. Viajou por diversos países, atraída para locais onde os conflitos deixaram as suas marcas na população e na paisagem, desenvolvendo competências para dirimir divisões sociais para lá das questões teóricas, encontrando respostas nos ecossistemas locais e na resistência das pessoas concretas. Cresceu à vista de Slieve Gallion e, nos últimos 13 anos, vive à beira da Serra da Gardunha. É parte integrante do mundo natural e cultiva as paisagens interiores e exteriores, inspirando-se sobretudo na poesia de Nan Shepherd, descobrindo o encanto em cada folha e em cada pedra.
Foto de Inês Lechleitner
Licenciado em Direito pela Universidade de Valladolid. Chefe do Serviço de Habitação do Governo de Cantábria. Professor de direito constitucional na Universidade de Cantábria entre 1988 e 1998. Diretor do Cineclube Caminos de Santander entre 1978 e 1980. Programador do cinema Kostka de 1976 a 1984. Fundador da Filmoteca de Cantábria em 1984 e diretor da mesma até 2019. Programador de cinema na Universidade Internacional Menendez Pelayo entre 1981 e 1990. Diretor de 9 cursos na Universidade Internacional Menendez Pelayo (Manuel Gutierrez Aragon, Géneros cinematográficos, Cultura Ibero-americana, Severiano Ballesteros, Museus no século XXI, etc.). Programador da Fundação Botín desde os anos 90. Curador de ciclos de filmes espanhóis em Belgrado, Havana, Kinshasa e Istambul. Júri em três edições do Festival de Cinema de Alicante, seis vezes da Mostra de Cinema e Criatividade do Centro Botín e do Prémio OCIC no Festival de San Sebastian de 1983. Assessor das distribuidoras Cooper e Classic Films, especializadas em cinema clássico. Responsável pela programação do Festival de Cinema de Santander. Colaborador da produtora Morena Filmes, com mais de 100 filmes produzidos. Actualmente dá aulas de história do cinema na Universidade Europeia de Madrid, a maior universidade privada de Espanha. Presidente da Associação Cultural Arcádia. Fundador e director do Santander Jazz Festival.
Felipe Zenícola é compositor, designer de som e músico, nascido no Rio de Janeiro em 1981. A sua trajectória profissional é marcada pelo protagonismo de práticas exploratórias enquanto meio (e fim) criativo, a partir das quais produziu o desenho de som e a banda sonora de diversas curtas-metragens, longas e séries. Actualmente reside em Lisboa.
Giovanni Comodo é cineclubista, crítico de cinema e pesquisador, mestre em Cinema e Artes do Vídeo (PPG/CINEAV-UNESPAR) e integra o corpo docente da Universidade Estadual do Paraná (FAP/UNESPAR) onde lecciona crítica cinematográfica. Integra a equipa de programação do Cineclube do Atalante na Cinemateca de Curitiba desde 2018, pelo qual já produziu diversas mostras, oficinas e publicações.
Jorge Souto tem 52 anos, é pai, companheiro, amigo dos seus amigos, professor e executante na área da comunicação. Aprendiz de todos os dias. Doutorado em Comunicação Social pela Universidade Complutense de Madrid (2006), tem um Master em Communication and Technology pela Universidade de Brunel, Londres (2000). Foi jornalista e trabalhou em imprensa, rádio e web. É docente na Escola Superior de Comunicação Social desde 1997. Entre outras funções, foi sub-director do departamento de Audiovisual e Multimédia e coordenador do Mestrado em Audiovisual e Multimédia. É investigador integrado do LIACOM (Laboratório de Investigação Aplicada em Comunicação e Média), onde co-coordena o Arquivo de Memória Oral das Profissões da Comunicação. Publica poesia desde a juventude. Os últimos livros foram “Espera um Pouco” (Poética ed. 2022) e “Poemas esquecidos de si” (Poética Ed. 2024).
Foto de Reinaldo Rodrigues
José Luis Pérez Trespalacios (Torrelavega, 1973) foi colaborador e programador da antiga Filmoteca de Cantábria até 2019, e desde 2011 é director e programador do Cineclube de Santander (415 exibições até junho de 2024). Editor de “Robert Siodmak, Delirio de Sombras”, “FilmNoir Variaciones 1948-1967”, “El Cine Recuperado” (Cineclube Santander, 2021-2022) e “La Familia del Cine” de Paulino Viota (Athenaica, 2024). É professor na UNATE (Universidade Permanente da Cantábria, Humanidades), editor da revista Ruta 66 e membro da redacção da SoFilm.
Nascido em Braga, em 1982, concluiu os seus estudos de cinema em 2010 na Escola Superior Artística do Porto. Desde então realizou algumas curtas-metragens, tais como “Pai Natal” (2010) ou “Longe” (2016), esta estreada no Festival Internacional de Locarno. Co-realizou “Sem Abrigo” (2012) e “O Atirador” (2013). Em 2019 realizou “Os Conselhos da Noite” (com Tiago Aldeia e Adolfo Luxúria Canibal), em 2020 co-realizou “Guerra” (com José Lopes, Luís Miguel Cintra e Diogo Dória), em 2021 “Paz” e recentemente “Génesis”. Em 2016 fundou o LUCKY STAR – Cineclube de Braga e a ACINAC – Associação Cinema em Acção, que pretende trabalhar e levar o Cinema às crianças e jovens, bem como mostrá-lo em salas, respeitando a sua longa história. É ainda formador, tendo colaborado com Os Filhos de Lumière – Associação Cultural e outras instituições no ensino profissional, leccionando neste momento as cadeiras de História do Cinema e de Realização na Cascais School of Arts & Design. É ainda programador do Cineclube Gardunha, no Fundão. Escreve sobre cinema em diversas publicações nacionais e internacionais, tendo lançado o livro “Uma Viagem pelo Cinema Americano”, assinado a meias com João Palhares.
Leonel Barata nasceu em França em 1979, tendo vindo para o Fundão com cerca de 2 anos. Licenciou-se em Turismo, Hotelaria e Gastronomia, tendo abraçado alguns projetos de restauração e bebidas. Actualmente exerce actividade na Indústria Conserveira, com um projecto de Conservas de Peixe do Rio - Bem Amanhado. Amante de fado e praticante, desde cedo conviveu com esta arte musical em casa, quer pela constante difusão áudio, quer pelo facto de ambos os avós tocarem guitarra portuguesa e cantarem fado. É sócio fundador e presidente da Associação Fado Cale - Fundão, que tem na base da sua missão principal a promoção e divulgação da arte do fado em todas as suas vertentes, incluindo actividades de ensino e formativas.
Doutorado em Filosofia – especialidade de Estética –, pela FCS/ Universidade Nova de Lisboa, como bolseiro de doutoramento da Fundação Calouste Gulbenkian para uma co-tutela em Paris IV – Sorbonne, no departamento de Literatura. Bolseiro da FCT no mestrado em Comunicação, Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias pela mesma universidade. Formou-se em Ciências da Comunicação com uma tese sobre os condicionamentos mútuos entre crítica e arte. Colaborou como jornalista em diversas publicações (“Volta ao Mundo”, Revista “National Geographic”, “Arte Ibérica”, “Arte Capital”, etc.). Integra, desde 2018, a Comissão de Selecção do festival de cinema Porto/Post/Doc. É Professor Associado na Universidade Autónoma de Lisboa e docente convidado na Escola Superior de Design do IPCA e lecciona nestas instituições, entre outras UC’s, Teorias da Imagem, Escrita Criativa, Comunicação e Digital Storytelling, Cibercultura. Trabalha como tradutor freelancer no campo do pensamento estético e literário contemporâneo (Gilles Deleuze, Jacques Rancière, Georges Didi-Huberman, François Truffaut, Bernard Stiegler, Marie-José Mondzain, Pierre Klossowski, Ghérasim Luca, etc.). É investigador integrado no LabCom (Comunicação e Artes) e colaborador no CEAA (Arte e Estudos Críticos) e no núcleo de Investigação em Comunicação Nip.Com, na UAL, integra ainda a comissão científica da CONFIA – Conferência Internacional de Ilustração e Animação.
Nasceu em Lisboa em 1952. Frequentou o Curso Superior de Formação de Actores, 1970-72. Foi membro fundador do grupo Comuna – Teatro de Pesquisa, com o qual participou em diversos festivais internacionais de Teatro. Trabalhou no Teatro da Cornucópia e foi dirigido por diversos encenadores, como João Mota, Jorge Silva Melo ou Luís Miguel Cintra. No cinema trabalhou com Manoel de Oliveira, João Botelho, Jorge Silva Melo, José Álvaro Morais, Daniel Del Negro, entre muitos outros. Em 1973 trabalhou com Ariane Mnouchkine no Théâtre du Soleil e em 1982/83, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, foi assistente de encenação de Patrice Chéreau (“Peer Gynt”, Ibsen) e de Jean Jourdheuil (“Le Rocher, la lande, le librairie”, Montaigne). Gravou quatro CD’s com poemas de Mário de Sá-Carneiro, David Mourão-Ferreira, Guerra Junqueiro e Pedro Tamen e, em 2004, participou como narrador na ópera “A Floresta”, com música de Eurico Carrapatoso e libreto Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, a partir do conto homónimo de Sophia de Mello Breyner. Também foi narrador da série “Conta-me Como Foi”.
Manuel Mozos nasceu em Lisboa em 1959. Terminou o curso de Cinema em 1984, no Antigo Conservatório Nacional (actual Escola Superior de Teatro e Cinema). Trabalhou como montador, argumentista e assistente de realização de vários realizadores portugueses.
Colabora assiduamente com publicações, escolas, institutos, universidades, associações culturais e de cinema, cineclubes e festivais. Desde 2002 trabalha no ANIM na área de identificação, preservação e restauro de cópias em película.
Como realizador, o seu primeiro filme foi “Um passo, outro passo e depois”, vencedor do prémio de Melhor Filme Estrangeiro em Entrevues, Festival Internacional de Cinema de Belfort, em 1990. Desde então realizou mais de vinte filmes, entre ficção e documentário, curtas e longas-metragens, entre os quais se destacam as longas-metragens “Quando Troveja”, “Xavier” e “4 Copas”, bem como os documentários “Lisboa no Cinema”, “Cinema Português — Diálogos com João Bénard da Costa”, “Ruínas”, “João Bénard da Costa – Outros amarão as coisas que eu amei” e “Sophia, na primeira pessoa”.
Licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa em 1992, depois de fazer jornalismo na rádio. Trabalha na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema desde 1993, integrando a equipa de Programação a partir de 1998 e aí desenvolvendo actividades de concepção e organização de retrospectivas e ciclos temáticos, produção de textos e catálogos. Tem publicado textos sobre cinema em diversas edições e mantido uma actividade regular de tradução, sobretudo de filmes.
Foto de Joana Linda
Marta Carvalho vive entre Londres e Braga. Licenciada em Terapêutica da Fala (Escola Superior de Saúde do Porto) e em Artes do Espetáculo – Interpretação (ESMAE), com Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura (Universidade do Minho). Em Portugal, participou em vários espectáculos de teatro profissionais e colaborou com companhias internacionais, como Mime Center e The Republic Of Imagination, e co-produções com Brasil, Espanha e Roménia. Em Londres, para onde se mudou em 2015, participou em várias curtas-metragens, filmes, videoclips, espectáculos de teatro e até mesmo um programa de rádio. Participou em projectos de pesquisa e criação teatral, em particular “Songs of the Chambermaids”, onde conheceu o dramaturgo Mark C.Hewitt, e “Geneva Convention”. Com ele colaborou em “Labyrinth”, a versão inglesa do monólogo “Labirinto de Amor e Morte”, de Moncho Rodriguez. Elencou o espectáculo “Ready, Steady, Go!”, finalista dos prémios Offie Awards 2023 na categoria de “Best Production for Theatre for Young Audiences”. Na área do cinema, destaca-se “Os Conselhos da Noite”, de José Oliveira, “Sweet Survival” de Katharina Gerlich (actriz e produtora) e a “A Teacher’s Gift”, de Artur Ribeiro. “Génesis” foi a segunda colaboração com José Oliveira e Marta Ramos. Foi também coordenadora da secção de indústria e da Guest Team do festival FEST – New Directors | New Films, com quem continua a colaborar.
Nasceu em Estremoz, em 1984. Estudou filosofia na Universidade Nova de Lisboa, desenho e fotografia na Ar.Co, música e teatro. Trabalhou como actriz e assistente de realização. “Farpões Baldios”, o seu primeiro filme, foi seleccionado e premiado em diversos festivais internacionais.
Marta Ramos nasceu em Lisboa, em 1984, estudou no Fundão e na Guarda, e voltou à capital para se licenciar em Arquitectura. Trabalhou como arquitecta, frequentou aulas de formação musical e voz, passando pelas Oficinas de Jazz do Hot Club, e foi presença regular na Associação José Afonso (AJA). Em 2015, fundou com João Rodrigues o dueto “Acaso” e, em 2022, iniciou um novo projecto musical, com João Clemente, intitulado “Infinito.Paisagem”. É dinamizadora cultural na Casa da Poesia Eugénio de Andrade, na Póvoa de Atalaia. Tem-se dedicado ao Cinema, colaborando em vários filmes independentes, da produção à montagem. Em colaboração com José Oliveira, realizou em 2020 a longa-metragem “Guerra” e, em 2021, a curta-metragem “Paz”. Mais recentemente, “Génesis”.
Miguel Blanco Hortas foi membro fundador da Revista Lumière em 2008. Cobriu diversos festivais e escreveu artigos ao longo da vida da revista, além de participar e apresentar alguns programas sobre realizadores como Stan Brakhage, David Gatten, Bruce Elder ou Larry Gottheim.
Nasceu em Portimão, em 1971. Desde 1996 tem como actividade principal a programação de cinema. Actualmente, exerce funções directivas na IndieLisboa – Associação Cultural, sendo um dos fundadores, directores e programadores do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema, da Portugal Film – Agência Internacional de Cinema Português e da distribuidora No Comboio. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com especialização em Direitos de Autor, em 1994. Entre 1996 e 2002 foi programador do Festival Internacional de Cinema do Algarve (FICA), do Festival Internacional de Cinema de Skopje (Macedónia) e da Zero em Comportamento – Associação Cultural. Produziu diversas curtas-metragens de projecção internacional. É professor da disciplina de Promoção de filmes em Festivais e Mostras na licenciatura de Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), assim como é professor convidado, leccionando a disciplina de Audiovisual Contemporâneo, no mestrado de Ciências da Comunicação da FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Integrou ainda diversos júris de festivais internacionais, prémios e bolsas: Prémio Universidade de Coimbra (2010), CPH Doxs (Dinamarca, 2015), Hamburgo (Alemanha, 2017), Winterthur (Suiça, 2018), Valdivia (Chile, 2019), Sarajevo (Bósnia Herzegovina, 2022), Vilnius (Lituânia, 2023) e Bolsas de Formação em Artes da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2024, estreou comercialmente a sua primeira curta-metragem como autor: “Engine”, a par do filme “Via Norte” de Paulo Carneiro.
Nasceu em Madrid em 1981. É licenciado em Realização Cinematográfica pela La Fémis. Realizou diversas curtas-metragens e uma longa-metragem, “Las Tierras del Cielo”. Foi argumentista de cineastas como Ángel Santos, Santos Díaz e Gonzalo García Pelayo, entre outros. Faz parte do comité de selecção do Festival Punto de Vista e também programou no Círculo de Bellas Artes. Escreveu em revistas como Lumière, Détour e Foco, traduziu vários livros, publicou um dedicado a Yasujirō Ozu, “Ozu, Multitudes”, e participou em livros colectivos. Também deu aulas de cinema e de francês, entre outras coisas.
Paulino Viota (Santander, 1948) é cineasta, professor, crítico e ensaísta. A sua principal longa-metragem, “Contactos” (1970), foi restaurada em 2010 pela Filmoteca Espanhola e pelo Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia e foi exibida, juntamente com os restantes filmes, em vários festivais de cinema. Em 2014, a sua filmografia completa foi lançada em DVD com a chancela da Intermedio. Como professor tem dado aulas, palestras e conferências por toda a Espanha, granjeando um enorme prestígio e influência. Publicou numerosos artigos, resenhas, ensaios e a monografia Jean-Luc Cinéma Godard. A sua obra (filmada, escrita e falada) tem sido objecto de estudo em revistas especializadas e no livro “Paulino Viota. El orden del laberinto”. É ainda autor dos livros “El Genio de Eisenstein”, “Jean-Luc Godard: 60 años insumiso”, “Simetrías: Los 5 actos en las películas de John Ford”, “La Herencia del Cine” e “La Familia del Cine”.
Nasce em Lisboa, 1990, e cresce na Pontinha. Licencia-se em Som e Imagem na ESAD.CR e mais tarde estuda cinema na ESTC e na HEAD – Genève. Em 2018 realiza a sua primeira longa metragem BOSTOFRIO, OÙ LE CIEL REJOINT LA TERRE, o filme é premiado e mostrado em mais de 40 festivais internacionais à volta do mundo. Em 2019 estreia nas salas Portuguesas em várias cidades e é aclamado pela crítica como “Top 10 do Ano” pelo Jornal Público. BOSTOFRIO alcançou mais de milhão e meio de espectadores globalmente (em festivais, televisões, cinemas, streaming, etc). VIA NORTE estreia no Visions du Réel ’22. A SAVANA E A MONTANHA estreia na Quinzena dos Cineastas ’24.
Abandonou os estudos de História para frequentar as aulas do poeta e cineasta António Reis no Conservatório Nacional. É um dos últimos grandes cineastas a fazer do cinema um ofício e conquistou justamente vários prémios internacionais, destacando-se o de melhor realização com “Cavalo Dinheiro” e o de melhor filme com “Vitalina Varela”, ambos no Festival de Locarno. Leccionou ainda, entre outras, nas Universidades de Bloomington, Berkeley, na Cal Arts de Los Angeles e na Film.Factory de Sarajevo.
Nasceu em Lisboa por engano, porque a sua terra de coração é Castelo Novo. É jornalista há mais de 20 anos. Foi director do Autosport, da revista Volante e do portal Motor24. Actualmente é coordenador e co-apresentador do programa de televisão GTI (TVI 24) e Director de Marketing do Jornal do Fundão. Escreveu os livros “A Paixão de Senna”, “Olhos cheios de fumo” e foi co-autor do livro “Volta a Portugal em 80 dias”. Foi actor em filmes independentes como “Oeste Perdido”, “O Atirador” e “The Last Day of Leonard Cohen in Hydra”. O que mais gosta na vida é vadiar em estradas perdidas.
Rodrigo Cruz nasceu em Castelo Branco, em 1999. Estudou Direito e Filosofia e formou-se no Programa em Teoria da Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com uma dissertação de mestrado sobre crítica de arte moderna e o Teatro de Aforismos de Vicente Sanches. Em breve, regressará ao mesmo Programa para iniciar um Doutoramento, onde estudará a obra desse dramaturgo português, bem como a de Paul Claudel e a de Straub-Huillet. Foi editor e redactor da revista universitária Quadrante, estagiou na secção cultural da revista Visão e colaborou na equipa de comunicação da Direção-Geral das Artes. Escreveu recensões e artigos para as revistas Forma de Vida e COLÓQUIO/Letras. Produziu e realizou a curta-metragem «O Céu em Volta», e, neste momento, está a filmar uma nova curta-metragem, «A fé vem pelo ouvir». Gosta de ciclismo e dos Beatles.